Localizado em uma gleba de 12.000 m² do loteamento Swiss
Park, em Campinas, o Teatro Ópera de Campinas, novo projeto do arquiteto Carlos
Bratke, é formado por um triângulo com lados curvos que seguem a declividade do
terreno. Condicionado por este perímetro irregular do terreno, o teatro adquire
uma forma simples e tende a se destacar na paisagem junto à Via Anhanguera.
Além disso, a construção “tem um grande recuo por causa da área verde que
deveria ser preservada”, conforme explica Bratke.
O arquiteto comenta que foram apresentados dois estilos de
configuração à prefeitura da cidade: o teatro italiano e o elizabetano-inglês;
o segundo foi escolhido. Assim, o palco avança em direção à plateia em
semicírculo, criando grande interatividade entre os espectadores e a cena.
Apesar do backstage do teatro elizabetano ser menor, o teatro terá espaço
suficiente para grandes espetáculos.
O programa do projeto é extenso, pois, além da sala de
espetáculos e as áreas técnicas, foram pensadas salas de convenções, eventos e
banquetes.
Pela conformação do terreno, a entrada principal acontece no
mesmo nível do palco, e, o estacionamento, localiza-se no mesmo nível do fosso
da orquestra.
O foyer acompanha a forma da plateia, abraçando-a, e dá
acesso à sala de espera, à bilheteria, ao bar e ao espaço de estar. A sala de
espetáculos compõe-se da plateia principal, com 1.000 assentos, e do balcão,
com 200 lugares, além da sala de projeção, de controle e de tradução
simultânea.
Atrás do palco encontra-se a parte técnica do teatro,
dividida em seis pavimentos, com salas de ensaio, camarins, escolinha de
teatro, luthieria (espaço dedicado a restauração e manutenção de instrumentos
acústicos e elétricos), sala de ar condicionado e áreas técnicas. No subsolo,
abaixo da plateia, estão os espaços dedicados aos salões de eventos e um mini
centro de convenções.
A previsão é que o Teatro Ópera de Campinas comece a ser
construído em 2012.


Nenhum comentário:
Postar um comentário